Emprestei-te à vida
e foi sem querer.
Esqueci-me que as manhãs seriam
depois desertas
que não mais o banal
e o selecto.
Emprestei-te ao
décimo
andar
da solidão,
esquecendo-me de quem mora
nos patamares
do silêncio.
Entreguei-nos à cidade
em magnólias ainda
por acontecer.