| Catarina Costa
O homem impunha sem hesitações seu carácter respeitável sempre que se manifestava, olhando incisivamente à sua volta. Preferia não olhar para dentro do espelho onde a sua cabeça semibruta emergia à distância e logo se voltava para o espaço que lhe faltava percorrer até ao êxito. Se havia retrospecção, esta fixava-se nas pontas do cabelo que deixavam seu viço por mais algum tempo em desalinho no perímetro de espelhamento. Polia o espelho, a superfície de um mundo, e entregava-mo com dedadas que eu escarafunchava até à sujidade última que o toque deixa, um bacilo solitário. Eu olhava o bacilo pelo microscópio. Com uma pinça iria esborrachá-lo contra o vidro. A parte da visão humana preparada para notar rastos iria captá-lo. O homem iria ver como escorre tão facilmente por uma lisura polida o bacilo do nosso ínfimo.